De que forma o consumo de cosméticos está relacionado aos maus-tratos de animais?

Será que nós paramos pra questionar o porque usamos essa ou aquela marca?

Esse ano foi sancionada a Lei nº 15.183/2025, no Brasil, que proíbe o teste de cosméticos, produtos de higiene e perfumes em animais domésticos e selvagens.

Recentemente assistia um video de uma moça que acompanho nas redes socias, falando sobre a busca de muitas pessoas por produtos Japoneses e asiáticos, que mesmo não morando no Japão querem consumir os cosméticos daqui. Mas que o Brasil também teria excelentes produtos feitos exclusivamente pra nós, brasileiros.

E isso me fez pensar os motivos que nos faz desejar alguns tipos de marcas, e como esse nosso consumo pode impactar por exemplo na exploração animal. 

Se você parar agora pra olhar todos os produtos de beleza que consome saberia dizer o porque os escolheu? Talvez pelo preço, pela marca, benefício pra pele…

E você saberia dizer se seu batom, ou seu perfume ele foi testado em animais?

Essa é a realidade de muitas marcas que amamos e almejamos um dia usar. Ainda nos dias de hoje testam seus produtos ou permitem que usem animais para testes de segurança em seus produtos. 

E nós escolhemos marcas no nosso dia a dia sem nem se atentar que podemos estar contribuindo com a morte de milhões de animais que são submetidos a testes de eficácia e toxicidade. Testes esses cruéis, que causam dor e sofrimento por uma vida inteira do animal, vida essa geralmente curta. 

Avanços foram feitos, como vemos nesse ano, 2025, em que o Brasil sancionou a Lei 15.183, que vem de um projeto de lei de 2014. Fonte: Agência Senado

Ou a proibição completa em 2013 de testes em animais para cosméticos da União Europeia.

Vemos que muitas empresas não compactuam mais com esse tipo de crueldade e aboliram os testes em animais. Mas é claro que na vida nem tudo é tão simples assim. 

E nós como consumidores precisamos sempre estar atentos com alguns discursos que nos induzem a acreditar que a marca não testa em animais, mas por exemplo compra matéria prima que foi testada em animais ou vende seus produtos em países os quais a legislação obriga testes. 

Um exemplo é a gigante P&G que tem uma página dedicada a explicar seus compromisso em ser uma marca livre de crueldade. E que afirma ter investido por décadas em métodos alternativos para os testes dos produtos. Que não testa mais nenhum produto de consumo em animais, a menos que exigido por lei. Ou seja, ainda testam.

Como outro exemplo podemos citar a Estee Lauder, que afirma não testar em animais e nem terceirizar os testes, mas que vende em países cujo os testes são exigidos por lei. 

E assim muitas marcas que sonhamos um dia usar, que consideramos marcas de luxo, que nos dão aquela sensação de “se um dia conseguir comprar tal produto é porque venci na vida”, sabe?

Pensando por esse lado, será mesmo que vale a pena colaborar com esse mundo tão cruel? Será que consumir esse tipo de marca é vencer na vida?

Fica a reflexão e o desejo que todos os países um dia eliminem por completo os testes em animais. 

E por mais que as grandes marcas ainda estejam associadas a testes em animais, temos uma onda contrária de marcas que não compactuam com essas práticas e que são livres de crueldade. 

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